Livro Clean Code: Análise Completa – Será Que Vale a Pena?
Neste artigo vamos analisar um dos livros mais famosos no mundo da programação que é o Clean Code, será que vale a pena dedicar um tempo para essa leitura?
De uns anos pra cá, o livro Clean Code ganhou uma popularidade incrível, isso porque dentro dele existem diversos conhecimentos valiosos.
Ou seja, aplicando esses conhecimentos você consegue se destacar no mercado da programação.
E aparentemente parece algo extremamente difícil, mas você vai ver ao longo desse artigo que não é. São coisas simples que utilizadas da forma certa vai te ajudar bastante.
Portanto, leia esse artigo até o final para saber se vale a pena ler o livro Clean Code.
Confira neste artigo:
Introdução
No dia a dia de um programador a primeira prioridade é sempre criar o código e fazer com que ele funcione.
Porém, apenas funcionar não é suficiente, é necessário que o código tenha um valor real e duradouro e o mais importante, ele precisa ser limpo.
No livro Clean Code: A Handbook of Agile Software Craftsmanship ou na versão em português conhecido como Código Limpo: Habilidades Práticas do Agile Software, do autor Robert C. Martin ou como ele mesmo se intitula “Uncle Bob”, é utilizado vários exemplos e casos de estudos que nos ajudam demais.
Isso porque ele compartilha diversas técnicas simples que podem deixar o nosso código muito mais limpo e legível para qualquer pessoa mesmo que tenha pouca experiência com programação.
O livro inicia com uma citação do autor do livro, sendo extremamente direto quanto a razão ao qual as pessoas buscam ao ler seu livro.
“Você está lendo esse livro por duas razões. Primeiro, você é um programador. Segundo, você quer ser um programador melhor. Ótimo. Precisamos de programadores melhores”.
O principal objetivo do livro Clean Code (Código Limpo) é ajudar o leitor a escrever bons códigos.
Além disso identificar as diferenças entre um código ruim e um código bom, e também como melhorar um código que foi escrito de uma maneira ruim.
Um questionamento que os programadores normalmente fazem é:
Se meu código “ruim” está funcionando, por que eu preciso ter o trabalho de refatorar tudo para deixar ele “bom”? Será que vale todo esse trabalho?
A resposta é simples e direta: Sim, vale a pena porque o custo total para manter um código ruim é gigantesco.
Tenho certeza de quem trabalha ou trabalhou como programador por algum tempo, já deve ter tido a experiência de fazer manutenção em um código ruim.
Algo que poderia ser uma simples alteração acaba levando dias de trabalho por conta do código ter sido escrito de uma maneira ruim.
Por que essas coisas acontecem?
Geralmente existe aquela clássicas desculpas:
- O prazo de entrega era muito curso;
- Os requisitos mudaram no meio do projeto;
- O gerente de produtos pediu coisas impossíveis de serem feitas;
- Etc.
Porém, a verdadeira culpa é nossa. Nós como programadores devemos ser profissionais ao ponto de defender a importância de escrever um bom código, mesmo de leve mais tempo para ser feito.
Existe um exemplo bem interessante no livro que diz o seguinte:
“E se você fosse um médico e tivesse um paciente que pediu que você parasse com toda essa besteira de lavar as mãos antes de uma cirurgia pois estava demorando demais? Claramente o paciente é o chefe, mas o médico claramente deve negar o pedido do paciente. Por quê? Porque o médico sabe mais do que o paciente sobre os riscos de doenças e infecções. Seria uma atitude não profissional (sem falar criminal) se o médico aceitasse o pedido.”
Ou seja, não é profissional um desenvolvedor que sempre aceita todos os desejos de um gerente que não entende os riscos de um código ruim.
Os gerentes querem defender o prazo de entrega deles e nós precisamos defender o nosso código limpo com a mesma intensidade.
Existe um outro ponto no livro bem legal que diz o seguinte:
“Qualquer tolo pode escrever um código que um computador consiga entender. Bons programadores escrevem código que humanos consigam entender.”
– Martin Fowler
Portanto, sempre devemos nos preocupar com a qualidade do nosso código, independente das adversidades que podem acontecer ao longo do processo.
Agora vamos conhecer apenas alguns ensinamentos básicos que o livro ensina sobre o Clean Code.
Nomes são muito importantes
Trazendo uma analogia do mundo real, normalmente as pessoas são apelidadas pelas suas características mais marcantes.
Para programar um código limpo, devemos fazer exatamente isso com ele. Nomear variáveis, funções, parâmetros, classes ou métodos de acordo com as suas funcionalidades.
Isso é extremamente importante para um bom entendimento do código.
Quando vamos definir um nome, precisamos pensar em dois pontos principais:
- Ser preciso: é necessário passar e ideia central ao nomear uma variável por exemplo, sem muita enrolação, sendo conciso e direto.
- Não ter medo de nomes grandes: um nome bem definido, mesmo que seja grande, será muito melhor de entender em uma futura manutenção.
Por sim, é recomendável que:
- Métodos ou Funções: precisam ter nome de verbos, para expressar melhor a sua finalidade;
- Classes e Objetos: devem ser substantivos.
Um bom programador conta uma história através de código então você precisa ser um verdadeiro autor do seu próprio código.
Segundo Robert, a primeira regra das funções é a seguinte:
“Elas precisam ser pequenas.”
Já a segunda regra das funções diz o seguinte:
“Elas têm de ser ainda menores.”
Cumprir essas regras possibilita que um método seja usado diversas vezes em seu código, dessa forma a manutenção à longo prazo fica muito mais produtiva.
Comente. Mas só o necessário!
Essa regra é simples, mas poucas pessoas levam a sério. Comente somente o necessário.
Os códigos são modificados constantemente, enquanto comentários, raramente.
Ou seja, é muito comum um comentário deixar de ter significado, ou ainda pior, acabam deixando informações erradas ao longo do tempo.
Além disso, quando um código possui muito comentário, com o tempo, nossos olhos acabam ignorando todos.
Portanto, o melhor não é comentar os códigos ruins e sim reescrevê-los.
Utilize DRY
DRY é o anacrônico para Don’t repeat yourself (Não repita a si mesmo).
É o conceito que diz que cada parte de conhecimento do sistema deve possuir apenas uma representação. Desta forma, evitando a ambiguidade do código.
Em outras palavras, não deve existir duas partes do programa que desempenham a mesma função, ou seja, o famoso copiar e colar no código.
Isso deixa o seu código muito mais limpo e objetivo e facilita a manutenção no futuro.
Testes limpos
Um código só está realmente limpo se ele for validado. Mas a questão é, como é possível manter um teste limpo?
A resposta é simples, da mesma maneira que mantemos o nosso código limpo, com clareza, simplicidade e consistência de expressão.
Ou seja, testes limpos seguem as regras do anacrônico FIRST (Fast, Indepedent, Repeatable, Self-validation, Timely).
- Rapidez: os testes devem ser rápidos para que possam ser executados diversas vezes;
- Independência: quando testes são dependentes, uma falha pode causar um efeito dominó dificultando a análise individual;
- Repetitividade: deve ser possível repetir o teste em qualquer ambiente;
- Auto validação: bons testes possuem como resultado respostas do tipo “verdadeiro” ou “falso”. Caso contrário, a falha pode se tornar subjetiva;
- Pontualidade: os testes precisam ser escritos antes do código de produção, onde os testes serão aplicados. Caso contrário, o código pode ficar complexo demais para ser testado ou até pode ser que o código não possa ser testado.
Tenha orgulho do seu código!
Acima falamos sobre vários conceitos de Clean Code, mas Michael Feathers (autor do livro Legacy Code) conseguiu resumir Código Limpo em uma frase que resume tudo!
“Um código limpo sempre parece que foi escrito por alguém que se importava”
Conclusão: Livro Clean Code
Neste artigo passamos apenas alguns pontos sobre o livro Clean Code que já vai te ajudar a melhorar a qualidade do seu código.
Porém, é extremamente recomendável que você leia o livro completo para pegar todas as dicas que ele entrega.
Com certeza depois de ler esse livro você será uma pessoa muito mais preparada para escrever códigos de boa qualidade e aumentar o seu valor de mercado.
Isso porque a área de programação está precisando de bons profissionais e esse livro vai te ajudar nessa jornada.
Para comprar o livro Clean Code, acesse o link abaixo:
Versão em Português:
Código Limpo: Habilidades Práticas do Agile SoftwareVersão em Inglês:
Clean Code: A Handbook of Agile Software Craftsmanship
Enfim, investir em um livro desse tipo para se tornar um desenvolvedor melhor é algo que recomendo que você faça pois isso trará um retorno bem positivo em sua carreira.
Portanto, o livro Clean Code vale cada centavo investido!
Espero que tenha gostado do nosso conteúdo porque preparamos ele te ajudar em sua jornada.
Eu vou ficando por aqui…
Até a próxima e um forte abraço!
Perguntas Frequentes Sobre Livro Clean Code
Quem é o autor do livro clean code?
O autor do livro é Robert C. Martin, um especialista em desenvolvimento de software.
Quem deve ler este livro?
O livro é recomendado para desenvolvedores, engenheiros de software, gerentes de projeto e qualquer pessoa interessada em melhorar suas habilidades de programação.
O que vou aprender com o livro Clean Code?
Você aprenderá a distinguir código bom de código ruim, escrever código limpo, criar nomes, funções, objetos e classes eficazes, entre outros conceitos.
O livro é atualizado com as práticas mais recentes?
Sim, o livro conta com princípios que são atemporais, portanto fique tranquilo pois vale muito a pena investir neste livro.
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